29.8.07

Odeio-te com um vigor incomensurável,
odeio-te com a força deste universo e do outro,
odeio-te ainda mais que Deus, se este também te odiasse.

Odeio-te como odeio a fome,
odeio-te como odeio o desejo insaciável,
odeio-te como odeio festas populares.

Odeio-te como se fosses a única pessoa no mundo que pudesse odiar
(o que até se revela verdade).

Odeio-te com um enorme amor ao ódio e com um enorme desprezo à tua pessoa.


Odeio-te com todas as minhas forças e é isso que me faz pensar que te amo.

2 comentários:

Anónimo disse...

Sempre ouvi dizer que a linha entre o ódio e o amor é muito ténue.

Na! o que tens para dar não se chama ódio ;D

Anónimo disse...

gostei muito,parabéns matilde.