tenho lepra
a carne cai-me aos bocados. um rasto de sangue atrás de mim, qual caracol com o período. o amor sai-me pelos poros, libertado por erupções de medição métrica.os meus olhos pendurados, como dois trapezistas envoltos em chamas, suspensos face ao abismo.
desfaço-me a cada segunda que passa. alguém que me guarde a carne, que a segure no braços, alguém que a coma. canibalismo? isso pode ser amor
6.8.07 (madrugada)
9.8.07
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário