3.5.07

<3 Já tinha publicado este texto no fotolog, mas apeteceu-me juntá-lo aos outros textos do nosso amado blog.



Ele entrou no quarto onde ela já se encontrava deitada sobre os lençóis. Tirou a arma que trazia no cinto da sua farda e pousou a em cima de uma pequena mesa junto da janela. Ela sentiu a sua presença. Ele chegou perto dela, tirou o casaco coberto de medalhas e estrelas douradas e tirou também o cinto alusivo a pátria. Acabou por deixar tudo num canto, longe da luz das velas que iluminavam o pequeno espaço. Ela, lentamente, sentou se na cama e ficou frente a frente com ele. Ele arregaçou as mangas da camisa, agarrou o pescoço dela e voltou a deita la na cama. Puxou o vestido dela, fez com que ele escorregasse pelo seu corpo pálido. Quando chegou ao umbigo parou e recuou. Deu um passo a trás. Ela tinha deixado um ferro sobre as velas e ele foi buscar esse ferro, que parecia agora ferver nas mãos dele e no olhar dela, que se agarrava com toda a força a almofada deitada ao seu lado. Parecia ansiosa e assustada. Ele voltou a aproximar se dela. Passou lhe a mão pela cabeça e depois pela barriga. Acariciou o seu umbigo. Agarrou com força o ferro e agarrou também um pouco de pele que envolvia o umbigo. Perfurou esse bocado de pele com o ferro quente, muito quente. Ela gritou. Ele fechou os olhos. O ferro caiu ao chão e o lençol ficou manchado com sangue.

1 comentário:

Matilde disse...

Ja sabes como eu gosto deste texto...