Ganchos de cabelo coloridos perdidos por entre uma infinidade de folhas de papel.
Infantilidade afogada por entre as palavras dignas de gente crescida.
Olhem em volta!
*Onde estão as crianças?
*Onde estão as gargalhadas inocentes e a ingenuidade enternecedora?
_mais duas vítimas do afogamento_ *ámen*
Porque têm elas a ânsia de crescer?
*De trocar os lápis de cor por canetas Bic?
*De trocar a “Dora, a exploradora” pelos “Mongos com açúcar”?
É uma pena sim, sem dúvidas. Tu duvidas?
_Outro que se perdeu_
Felizmente eu tenho uma cana de pesca e vou-te tentar salvar *weeeee*
És mais feliz agora? Ris-te mais do que dantes? Ok ok, decerto não magoas o joelho tão frequentemente mas de certezas que te magoas mais cá dentro do que dantes.
Dantes tiravam-te a Barbie ou o Action Man, agora tiram-te pessoas, pessoas de verdade, daquelas sem número de série.
Dantes não tinhas de pôr a mesa, agora tens. Dantes punham-te a pasta na escova dos dentes, agora não.
Interessante não é?
Eu percebo, o teu tico e teco tão todos carcomidos, coitados.
Põe um post it rosa choque na testa e pensa nisto amanhã que eu deixo! =D
Maldita, um doce de pessoa.
E agora, a propósito do tema, cá vai uma sugestão de Ganchos Colorido vindos directamente do forno!
www.fermentoshop.blogspot.com
3 comentários:
Nao, nao digas nada.. eu nao me vou esquecer de por o tal post it na testa!
<3
estive a perder algum do meu tempo a ler tooodos os posts. aw... Teem todas jeito para isto Oo lamento mas vou ter de por um post it amaguelo porque nao tenho nenhum cor de rosa <=(
<3
sim.
todos nós nos arrependemos de ter-mos renegado a criança cedo de mais.
ela ainda se assuta. ainda permanece. ainda nos guia. tu é que nao sabes. a criança nunca morre. por isso é que agora nao choramos pelo joelho e sim pelo vazio, pela confusao, pelo novo mundo que nos vemos obrigados a enfrentar. e nao é um chorar choranmingar. é um sofrer intenso e doloroso o qual muitas vezes nao conseguimos ultrapassar da melhor maneira. a criança ainda nao consegue acompanhar o ritmo frenetico do ninho frio que é sociedade. e por isso chora. assustada e sozinha dentro dum corpo em construçao.
ainda a bem que a tenho. ela nao me deixa morrer. temos uma forte e estranha ligaçao. doentia tambem. aos nossos olhos, desiquilibrada. mas so ela me conhece. tenho que confiar. ela diz que tudo ficará bem um dia. eu choro. olho para ela. e ela chora ainda mais do que eu.
as vezes chamo.lhe nomes. sinto.a como culpada de tudo. de toda a escuridao. sinto que ela me manda fazer coisas feias. a dizer e a pensar coisas feias. depois vejo que nao. ela é apenas o meu constituinte mais dotado de pureza e ingenuidade. só que esses factores jogados com o confuso e intenso mundo exterior dao asneira e criam dilemas. dá tempo à criança. ela dar-nos-á cores mais definidas.
a criança gosta da francis
tem saudades dela
*
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