28.10.07

A escritora indignada

Tenho um dedo espetado no meu olho, o teu dedo contra a minha retina.
Estás a levar as acusações demasiado a sério. Sentes o teu dedo seco das minhas lagrimas, fazes questão de bloquear as minhas glândulas lacrimais para nao me veres.
Só me vês quando choro, são como farpas no teu coração. Quando não choro nao passo de um animal para ti, é muito mais facil atacar um animal que um ser humano, não é? É assim que eles pensam na guerra. E tu como déspota que és, sabes bem isso.
Não passas de um comunista corrupto, institucionalizaste princípios de igualdade mas a dor tem uma só direcção.
Bebes demasiado dos outros, ficas embriagado à minha frente e sou sempre eu que te curo as ressacas.

3 comentários:

Zero disse...

essa foi forte

Simão Miranda disse...

Bem, que rude golpe!
Optimo

Simão Miranda disse...
Este comentário foi removido pelo autor.