Aceito dedos com indulgência,
vagidos dentro de mim sobem à terra.
Aqui não há céu, pelo menos para já;
Neste húmido quarto de betão, deus não me corrompeu.
A maça apresenta-se à minha frente, despida de casca, prestes a ser comida.
Sou Adão profano, Senhor de deus
Sou herege amante, servente de Eros.
Neste húmido quarto de betão, deus não a corrompeu.
1.9.07
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